Projeto amplia segurança bancária

       O aprimoramento de uma política de segurança junto às agências e os postos de serviços das instituições financeiras localizadas no município é defendida por meio de projeto de lei da bancada do PT, integrada pelos vereadores Roberto Cupolillo (Betão-PT), Flávio Cheker (PT) e Wanderson Castelar (PT). A ideia é abranger clientes, usuários e trabalhadores dos estabelecimentos financeiros tendo como eixo a prevenção. A proposta foi apresentada por solicitação dos Sindicatos dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e dos Vigilantes. Esta entidade deixa clara a função restrita de seus associados à segurança, restringindo o exercício de qualquer outra atividade no interior da agência.
        O reforço é notado já na entrada dos estabelecimentos. A porta eletrônica de segurança individualizada será instalada em todos os acessos destinados ao público, incluindo o autoatendimento. O dispositivo terá detector de metais, travamento e retorno automático e vidros laminados resistentes ao impacto de armas calibre 45.
        As fachadas externas do térreo e as divisórias internas devem usar vidros laminados resistentes a impactos e a disparos de armas de fogo. A composição será de lâminas de cristais interligados, película apropriada para retenção de estilhaços e nível de proteção III ou III-A, de acordo com norma internacional para blindagem.
        O sistema de monitoração e gravação eletrônica de imagens se dará em tempo real através de circuito fechado de televisão, interligado com a central de controle, fora da área fiscalizada. Além de equipamento de alta resolução, o projeto determina alimentação de emergência e providências para total proteção das gravações, de forma que não possam ser violadas ou removidas por armas de fogo e ferramentas.
        A preocupação com a privacidade dos usuários é demonstrada no item que prevê divisórias opacas e com altura de dois metros entre os caixas, inclusive os eletrônicos.
        O projeto é destinado aos bancos e postos de atendimento, subagências e seções, as unidades vinculadas à Caixa Econômica, sociedades de crédito, cooperativas singulares de crédito, associações de poupança.
        Os infratores estarão sujeitos a advertência, multa de até 10 mil UFMs e interdição. Uma vez aprovada e sancionada a proposta, os estabelecimentos terão prazo de 120 dias para se adaptar.