A Comissão Especial de Funcionários Remanescentes da Amac realizou, na tarde desta quarta-feira, 21, uma reunião com servidores que eram da associação, do Sinserpu/JF e outros representantes da categoria. Durante o encontro, ficou decidida a elaboração de um novo projeto de lei que assegure direitos aos servidores incorporados pelo Município de Juiz de Fora.

“Na legislatura passada, tivemos essa comissão e conseguimos alguns direitos para esses funcionários. Mas direitos remuneratórios ainda não foram dados. Agora, estamos reformulando essa comissão para continuar a exigir os direitos dos trabalhadores da Amac”, afirmou o presidente da Comissão Especial, vereador João Wagner Antoniol (MDB). Além dele, a comissão também é formada pelos vereadores Laiz Perrut (PT), Sargento Mello Casal (PL) e Cida Oliveira (PT). 

Durante a reunião, foram levantados questionamentos sobre a criação de um plano de carreira para os 113 funcionários remanescentes da Amac. Deise Medeiros, presidente do Sinserpu/JF, destacou que o estudo de impacto financeiro solicitado pela Secretaria de Recursos Humanos (SRH) é essencial para viabilizar a nova proposta. “Essa lei vai regulamentar a profissão desses servidores. Após sua aprovação, eles se tornam estatutários e efetivamente servidores do Município, com todos os direitos garantidos”. 

Na ocasião, a servidora Lucimar Cândido também lembrou a “luta por direitos que já vem de muito tempo”, fazendo memória do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), reivindicação conquistada em 2019, e da Lei nº 14.846/2024, que possibilita licenças ou afastamentos aos empregados públicos pertencentes ao Quadro de Pessoal Específico em Extinção (QPEE). Os representantes dos ex-servidores da Amac se reuniram também com a Prefeitura e com o Ministério Público. 

Durante o encontro, ficou acordada a solicitação de uma nova reunião com o Secretário de Recursos Humanos da PJF, Matheus Jacometti, na próxima semana para apresentação do estudo de impacto. 

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