As negociações ocorridas durante as tratativas entre o sindicato e a Cesama na participação nos lucros e resultados foram tema da Tribuna Livre “Vereador Natanael Elói do Amaral”, nesta quinta-feira, 26, no Plenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) durante a 7ª Reunião Ordinária do mês. O presidente do Sindicato dos Empregados nas Indústrias e Serviços de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgoto de Juiz de Fora/MG (Sinágua), Edinaldo Sid Clei L. Ramos, abriu sua explanação com críticas a desinformações, segundo ele, divulgadas de que o sindicato obrigou profissionais da categoria a assinar um documento referente a uma ação coletiva de trabalhadores e a instituição. 

“O documento assinado em 31 de maio não tem nenhuma relação com o que estava sendo discutido na justiça. Hora alguma forçamos assinatura”. Edinaldo deixou o documento citado com os vereadores e esclareceu que na reunião em questão estavam presentes representantes da Cesama, Ministério Público, uma desembargadora, o advogado da Prefeitura e representantes da Agência Reguladora. “Estamos nessa luta desde 2012”, assegurou Edinaldo. 

O processo coletivo foi votado em assembleia cuja assinatura, ainda de acordo com ele, era facultada ao trabalhador. “Foi votado em assembleia que as pessoas pudessem assinar ou não. Esse direito foi dado em ato com diálogo com a desembargadora. É mais um esclarecimento dado à Câmara Municipal”. Os vereadores João Wagner (PSC), Cida Oliveira (PT), Laiz Perrut (PT) e Pardal (UNIÃO) manifestaram apoio ao sindicato e à Cesama.  O vereador Sargento Mello Casal (PL) questionou a obrigatoriedade do pagamento dos honorários do advogado após o acordo coletivo. 

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