Publicada em: 21/09/2023 - 880 visualizações
O Plenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) sediou nesta quinta-feira, 21, a palestra Conscientização do Alzheimer, ministrada pelo médico e presidente regional da Associação Brasileira de Alzheimer em Minas Gerais (Abraz), Sérgio Fonseca. O evento foi organizado pela Comissão de Saúde e Bem-Estar Social, presidida pelo médico e vereador Dr. Antônio Aguiar (UNIÃO). O parlamentar abriu o encontro reforçando a proposta de marcar o Dia Internacional do Alzheimer para valorizar a troca de informações e orientações à população.
Mediado pelo vereador, o encontro contou ainda com a participação do gerontólogo José Anísio (Pitico), que deu ênfase aos esforços para que países e governos municipais e estaduais estejam atentos para a realidade da doença de Alzheimer. "Viver mais é uma realidade. Precisamos desde já nos preparar para o futuro e para a idade cada mais avançada".
Com o lema "Nunca é muito cedo. Nunca é muito tarde", dr. Sérgio reforçou o papel da associação na orientação de familiares para buscar os melhores caminhos da tratamento. Segundo ele, a previsão é de haver, em 2030, cerca de 1 bilhão de pessoas com mais de 65 anos, o que deve representar uma em cada oito pessoas. Com dados da composição etária mundial, o médico frisou que a idade é um fator de risco e não uma certeza da doença. "Não é pra achar que porque está envelhecendo que necessariamente vai ter ou está com Alzheimer. É preciso ir a um profissional para avaliação clínica e diagnóstico".
Dentre alguns dos aspectos apontados pelo profissional, o caráter progressivo da doença é o que necessita de bastante compreensão "Ninguém tem Alzheimer de um final de semana para outro". Segundo ele, são elementos de declínio cognitivo que evoluem. A demência é uma perda cognitiva e funcional, o bastante para interferir nas atividades diárias de uma pessoa. Há comprometimentos cognitivo, comportamental e funcional. "À medida que a doença evolui, a parte comportamental terá mais manifestações, como, por exemplo, delírios e alucinações".
Fatores de risco. É possível prevenir?
"Quase metade dos casos de Alzheimer no país poderiam ter sido evitados". A afirmação de Sérgio vai ao encontro do lema "Nunca é muito cedo. Nunca é muito tarde". Durante a apresentação, ele apresentou e explicou os fatores de risco que devem ser evitados e que, mesmo não sendo as causas da doença, levam a piora clínica e baixa expectativa de vida. Em jovens, a baixa escolaridade é um fator de risco pela falta de estímulos quando na infância e adolescência. Na vida adulta, perda da audição, traumatismo cranioencefálico, hipertensão, etilismo, obesidade. Já em pessoas idosas com mais de 65 anos, os fatores incluem tabagismo, depressão, isolamento social, sedentarismo, poluição atmosférica e diabetes.
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