Publicada em: 28/06/2023 - 803 visualizações
Em todo o mundo, o dia 28 de junho é considerado o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+ com eventos e paradas que celebram as vitórias históricas e reforçam a luta para garantir os direitos da comunidade. Na Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF), essa luta por direitos existe todos os dias. Desde novembro de 2021, a Casa conta com o Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM), espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência. O órgão tem as portas abertas para qualquer mulher, independentemente de identidade de gênero e orientação sexual.
A coordenadora do CIAM, Rosângela Gonzaga, relata mais de 400 atendimentos à população LGBT, sendo que 244 desses atendimentos foram relacionados a retificação de nome e gênero. “Sempre falo que a demanda foi espontânea, até mesmo pela falta de lugares e equipamentos para a população LGBTQIAPN+. A gente faz o acolhimento e o empoderamento desta vítima para que ela possa decidir se irá ou não fazer uma denúncia, ou partir para uma ação jurídica ou buscar seus direitos na forma de documentos, por exemplo.” Rosângela afirma que a demanda por retificação de nome e gênero traz consigo outras, como questões da saúde e de combate a situações de violência e homofobia.
De acordo com a responsável pelo centro integrado, a vulnerabilidade é muito grande. “A população trans, no geral, tem baixa escolaridade, e isso dificulta o acesso à informação. Por isso temos parceria com o CAC [Centro de Atenção ao Cidadão da CMJF], que faz documentos como certidão de nascimento, CPF e carteira de identidade”, explica Rosângela. O CIAM também realiza atendimentos via Whatsapp, no número (32) 99183-2645.
Por que 28 de junho é o dia do orgulho?
A data faz referência a um movimento que aconteceu nos anos 1960 em Nova York, cidade onde a homossexualidade só deixou de ser criminalizada nos anos 1980. Na madrugada do dia 28 de junho, o bar Stonewall Inn, alvo de frequentes batidas policiais, foi invadido pela terceira vez na mesma semana, sob a alegação de que a venda de bebida alcoólica era proibida ali. Funcionários e frequentadores, a maioria travestis e drag queens, foram presos e agredidos. A partir de então, parte da comunidade LGBTQIAPN+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexo, assexuais, agêneros ou arromânticos, pansexuais e polissexuais, não-binários e outras identidades e orientações sexuais) foi às ruas protestar nos arredores do Stonewall Inn, demonstrando orgulho de si e confrontando a polícia. Assim, o ativismo pelos direitos LGBTQIA+ ganhou o debate público e as ruas e se espalhou pelo mundo.
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