Publicada em: 07/12/2006 - 194 visualizações

Audiência sobre assistência social não responde questionamento de vereador

Audiência sobre assistência social não responde questionamento de vereador (07/12/2006 00:00:00)
  • Audiência sobre assistência social não responde questionamento de vereador        O vereador José Sóter Figueirôa (PMDB) considerou improdutiva a audiência pública realizada hoje, 07/12, e, convocada por ele, para discutir sobre os convênios e recursos...
 

Audiência sobre assistência social não responde questionamento de vereador

       O vereador José Sóter Figueirôa (PMDB) considerou improdutiva a audiência pública realizada hoje, 07/12, e, convocada por ele, para discutir sobre os convênios e recursos para entidades sociais no município. “A reunião frustrou as minhas expectativas e a dos representantes das entidades e familiares aqui presentes. Os questionamentos apresentados por mim e pelos outros vereadores ficaram sem resposta. Continuamos sem saber, por exemplo, se haverá abertura para novos convênios no ano que vem, se o compromisso firmado entre a PJF e o Conselho Municipal de Assistência Social para ampliação de metas em 20%, firmado ano passado e não cumprido vai acontecer este ano e se existe a possibilidade do Executivo firmar convênios com outras entidades de assistência social,” disse.
       Figueirôa lembrou ainda que a cidade possui cerca de 190 entidades que prestam os mais diversos serviços assistenciais e que apenas 35 recebem verbas municipais via convênio, que foram firmados em administrações anteriores. Ele também questionou os números apresentados pelo representante da secretaria de planejamento e gestão estratégica Ricardo Monteiro Francisco. “Os 13% de aumento nas verbas não são estão sendo direcionados para as entidades filantrópicas, vão diretamente para a secretaria de política social. Os recursos para convênios só podem sair de fundos sociais,” esclareceu.
       O vereador propôs a formação de uma comissão mista formada por membros dos vários conselhos assistências de Juiz de Fora, vereadores e representantes das secretarias de Planejamento e Política social, mas não obteve resposta da Prefeitura. Figueirôa afirmou aos presentes que pretende apresentar emendas ao orçamento 2006 no intuito de aumentar as verbas para as entidades que promovem assistência social na cidade.
       Durante a audiência representantes de mais de 20 organizações não governamentais, fundações e associações que trabalham com amparo a crianças e pessoas portadoras de deficiência física e mental e dependentes químicos se revezaram pedindo providências e ajuda do Executivo para não ter que fecharem as portas em 2007. Ivo Rodrigues Marques, da Associação Central da Solidariedade afirmou que não é tão fácil conseguir voluntários para trabalhar como parece e que a os encargos trabalhistas para manter a folha de pagamento da instituição são muito grandes. Já a presidente do Instituto Bruno Vianna, que trabalha com pessoas surdas cegas e com múltiplas deficiências, afirmou que estas associações só surgem porque o poder público não atende a população a contento. “Espero uma resposta breve do Executivo para saber quantas pessoas vou poder tirar da fila da nossa fila de espera”, falou.

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