Publicada em: 29/08/2022 - 1185 visualizações

Câmara debate reequilíbrio das contas da Amac

Câmara debate reequilíbrio das contas da Amac (29/08/2022 00:00:00)
  • Casa recebeu em Audiência Pública representantes da Amac, da PJF e do Sinserpu; Secretaria de Fazenda garantiu que reequilíbrio será feito em setembro
 

Diversos servidores da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac) estiveram no Plenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) para participar da Audiência Pública (AP) em que se discutiu o reequilíbrio das contas e o risco da empresa pública de fechar as portas em 2023. O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira, 29, e contou com a presença de representantes da Prefeitura de Juiz de Fora (CMJF), do Sindicato dos Servidores Públicos de Juiz de Fora (Sinserpu-JF) e da Amac.

 

A defesa da associação foi feita por vários funcionários que lembraram a importância da Amac para assistência social de Juiz de Fora e para o atendimento da população em vulnerabilidade social “Comecei na Amac como menino de rua, em 1988, e a Amac me recuperou. Voltei como funcionário de serviços gerais, depois recepção e hoje estou no serviço de compras. Tudo o que eu sou eu devo à Amac. A Amac precisa de respeito, os funcionários precisam de carinho”, contou André Luiz Brasileiro.

 

O vice-presidente do Sinserpu-JF, Cosme Nogueira, também se posicionou em defesa da associação, destacando que “se a Amac não tiver os reequilíbrios de contratos, ela ficará negativada e não poderá prestar os serviços”. Além disso, Cosme pontuou que “vários servidores da Amac não têm recomposição salarial desde 2016, nem plano de saúde”. Alexandre de Oliveira, superintendente da Amac, ressaltou que se “a assistência social da Amac não for tratada como deve, ela será extinta”.

 

O proponente da audiência, vereador Sargento Mello Casal (PTB), afirmou que a falta de reequilíbrio financeiro da associação ameaça a existência da Amac e a prestação dos serviços à comunidade. “São 37 anos de atuação, mais de 20 mil pessoas atendidas por dia. A direção da Amac mostrou um estudo que apresentou um déficit nas contas da associação. De março a agosto deste ano a necessidade de reequilíbrio é de mais de R$ 1 milhão. Precisamos de atenção no reequilíbrio dessa empresa que presta serviço de excelência para a cidade”, destacou. 

 

Reequilíbrio será feito em setembro 

 

A secretária de Assistência Social, Malu Salim, afirmou “estranheza em ouvir que a Amac vai acabar. Ninguém vai acabar com a Amac”. Malu destacou, ainda, que “existe um problema real que é a transferência do Cras, Creas e Centro Pop para o governo, mas a Amac não acabará. Inclusive no ano que haverá chamamento público para os serviços de fortalecimento de vínculo”.

 

O representante da Secretaria de Fazenda, Matheus Jacometti Masson, garantiu durante a Audiência Pública que o reequilíbrio das contas da Amac será feito no mês de setembro. “Nós precisamos estudar muito bem os números para que tudo seja cumprido. O reequilíbrio da Amac será concedido, todos os valores foram re-estudados, e com certeza nós vamos fazer esse reequilíbrio no mês que vem”, afirmou.

 

Estiveram presentes na reunião os vereadores Juraci Scheffer (PT - presidente), Bejani Júnior (PODE), João Wagner Antoniol (PSC), Tiago Bonecão (CIDADANIA),  Maurício Delgado (UNIÃO), Vagner de Oliveira (PSB), Cido Reis (REDE), Pardal (UNIÃO), Marlon Siqueira (PP), André Luiz (REPUBLICANOS), Julinho Rossignoli (PP) e Dr. Antônio Aguiar (UNIÃO); e as vereadoras Laiz Perrut (PT), Cida Oliveira (PT), Tallia Sobral (PSOL) e Kátia Franco Protetora (REDE). 

 

Mais informações: 3313-4734 - Assessoria de Imprensa

 

 


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