O grupo que coordena o Parlamento Jovem se reuniu com representantes de escolas do município e de Câmaras das cidades vizinhas para planejar as etapas deste ano

Representantes do Projeto Parlamento Jovem (PJ), iniciativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que visa estimular a formação política dos jovens e conduzi-los a um exercício de participação democrática nas questões relevantes para a sociedade, se reuniu de forma presencial na última quarta-feira, 16, com membros de escolas municipais e de três Câmaras de cidades vizinhas que compõem o Polo Zona da Mata II. Tendo Juiz de Fora como sede, o polo também é composto pelos municípios de Guarani, Descoberto, São João Nepomuceno e Lima Duarte.

O tema das discussões do PJ em 2022, escolhido pelos estudantes de 2020 e 2021, é “Saúde mental dos jovens” e conta com 3 subtemas: políticas públicas de prevenção e tratamento em saúde mental; estratégias da comunidade para promoção da saúde mental; e uso saudável das novas tecnologias. As atividades serão desenvolvidas entre março e outubro e contam com três etapas: a municipal, em que serão realizadas discussões nas escolas, formações de propostas e a plenária; a regional, que também conta com grupos de trabalho e se encerra com a plenária na Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF); e a etapa estadual, com a plenária final ocorrendo na ALMG, em Belo Horizonte, em 30 de setembro. 

Na próxima quarta-feira, 23, às 14 horas, será realizado um sorteio para escolha das cinco escolas que irão participar do Parlamento Jovem em Juiz de Fora. O presidente da CMJF, Juraci Scheffer (PT), abriu o encontro destacando a importância da “formação cidadã” permitida pelo PJ: “Contribui para o fortalecimento da democracia, pois estar bem informado ajuda não só a sua vida, mas a de todos ao seu redor”. Para Juraci, “investir no PJ é ajudar a garantir a formação cívica verdadeira”. Além dele, o sociólogo Sérgio Dutra, supervisor de serviços de formação para a cidadania da Casa Legislativa e coordenador do PJ em Juiz de Fora, também destacou a “aproximação entre a sociedade civil e o Poder Legislativo” proporcionada pelo projeto da ALMG.

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