O documento será emitido pela Câmara Municipal nos próximos meses e pretende garantir cidadania para essa população e seus familiares; a conversa aconteceu na última segunda, 14, antes da 1ª Reunião Ordinária de fevereiro

A Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) deu início ao 2º Período Legislativo de 2022 na última segunda-feira, 14. Dando continuidade aos bate-papos que antecedem as Reuniões Ordinárias, o primeiro entrevistado ao vivo pela JFTV Câmara, canal digital 35.1, foi o vereador Dr. Antônio Aguiar (DEM). O parlamentar falou sobre a emissão da carteira de identificação das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que será feita pela Casa Legislativa, além da atual situação do Bairro Vitorino Braga, na região Leste da cidade. 

Dr. Antônio destacou que no início de 2021 foi enviada uma solicitação para que o Executivo Municipal implementasse a carteira das pessoas com TEA -  obedecendo à lei de autoria do ex-vereador José Fiorillo, complemento de uma legislação nacional, a Lei Romeu Mion -, inclusive com a possibilidade de emissão do documento pela Prefeitura. “Havia uma possibilidade que o Executivo conduzisse essa impressão dessa carteira e distribuição até o final do ano, o que não foi possível. Então nós nos dirigimos aqui ao presidente da Câmara, Juraci [PT], e fizemos uma solicitação - porque esse documento é de suma importância para essa população e para suas famílias - para que a Câmara Municipal iniciasse esse processo e fosse ela a mantenedora dessa carteira em Juiz de Fora. Então de imediato o presidente Juraci Scheffer acatou a nossa solicitação e nós estamos em um processo que nós acreditamos que até meados de março provavelmente nós já estaremos distribuindo a carteira para essa população aqui na Câmara Municipal de Juiz de Fora”, afirmou. 

O vereador também ressaltou os benefícios do documento, no sentido de se ter cidadania.  “As pessoas com essa carteira, as pessoas com Transtorno do Espectro Autista, vão poder usufruir de todos os benefícios que lhes são concedidos sem que tenham, por exemplo, que perambular, mendigar atestados, declarações porque uma vez de posse dessa carteira eles vão ter acesso, por exemplo, ao passe livre, a um professor bidocente, ou seja, é benefício continuado para aquelas famílias que têm renda baixa porque eles vão estar ancorados e protegidos por uma lei federal”, disse.  

Vitorino Braga 

Ainda durante o bate-papo, Dr. Antônio Aguiar falou sobre a situação atual do Bairro Vitorino Braga. “É preciso grandes investimentos para fazer contenção ali de escora dado que é um barranco muito alto nessa região e provavelmente as intervenções ali tem que ser ao longo dessa via porque com o passar dos anos com as questões das chuvas nós vamos ter também futuramente a possibilidade de termos em outros pontos essas mesmas ocorrências. Houve um compromisso também da Prefeitura e da prefeita Margarida Salomão de assumir toda a responsabilidade de fazer o trabalho de contenção, muro de contenção. Nós estamos acompanhando isso aí com a expectativa de que aquelas pessoas, muitas que moram ali há mais de 50 anos e que estão passando por uma situação muito ruim possam usufruir da vida com mais calma, com mais tranquilidade que é um direito de todos nós”, finalizou. 

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