Vacinação contra o HPV e outras informações relacionadas à diminuição do risco de contágio serão pautadas durante o evento

Preocupada com o índice de casos relacionados ao câncer de colo de útero, a Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) promoverá no seu perfil do Instagram, hoje, 26, às 19h, uma palestra com o tema “Câncer de colo de útero - como prevenir”. O bate-papo será com a ginecologista e professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) dra. Denise Drumond e a mediado pela jornalista da CMJF Cristiane Guerra. 

O objetivo é orientar as mulheres sobre a principal causa do câncer do colo do útero e  auxiliar na conscientização de ações de prevenção. “A palestra é um alerta sobre a doença, considerada recorrente e nociva para as mulheres. É importante reforçar que a ferramenta essencial na luta contra o câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV, informações importantes que a dra. Denise abordará durante a palestra”, disse o vereador Dr. Antônio Aguiar (DEM), que solicitou o evento. 

Em agosto de 2021, o vereador apresentou projeto de lei (PL) que pretende instituir na terceira semana do mês de março de cada ano a Semana de Conscientização e Prevenção ao Câncer do Colo de Útero e estímulo à vacinação contra HPV em adolescentes no município. De acordo com a matéria, o projeto tem por escopo colaborar com a conscientização, prevenção e tratamento ao câncer do colo de útero e estimular a vacinação contra o vírus HPV, já que a doença é responsável por altas taxas de mortalidade entre as mulheres. 

De acordo com Dr. Antônio, o estímulo à vacinação contra o HPV tem o objetivo de prevenir meninos e meninas dos cânceres de colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus, boca e orofaringe. O câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres, sendo a 4ª causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil. 

“A doença, entretanto, pode ser descoberta durante exame de rotina e atinge altas taxas de cura quando detectada e tratada no início. A problemática da doença é a dificuldade no diagnóstico e a ausência de sintomas específicos, aliada à ausência de informações e ações para a população feminina para a prevenção e combate da doença, o que reduz as chances de um tratamento adequado e uma melhor qualidade de vida”, disse. 

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