Falta de vagas prejudica ações da UPA de Santa Luzia

       A Comissão de Saúde Pública e Bem Estar Social do Legislativo visitou as dependências da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h de Santa Luzia, na manhã desta sexta-feira (07/05), para obter informações sobre seu funcionamento. A comissão descobriu que os grandes problemas enfrentados pela unidade são as dificuldades com transferências e a falta de vagas em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O diretor administrativo, Iomar Pinheiro Cangussu, informou que os atendimentos ainda não atingiram o teto mensal estipulado que é de 9 mil pacientes por mês. Em abril foram atendidos 8.700 usuários.
       O índice mais alto de transferência de pacientes é para o Hospital Terezinha de Jesus, com 42%. Em segundo lugar está o HTO, com 24 %. A Santa Casa está em terceiro lugar, com 16%. O índice de atendidos na pediatria está abaixo da capacidade da unidade, totalizando, mês passado, 25 em média por dia. Segundo Dr. Cangussu, este índice tem condições para ser dobrado.
       A ausência de posto policial na unidade, conforme determinação da portaria reguladora das UPAs, foi reivindicada pela direção. Os vereadores vão encaminhar as solicitações, que serão transformadas em requerimentos. Os vereadores integrantes da Comissão são José Mansueto Fiorilo (presidente - PDT), Chico Evangelista (PP) e Wanderson Castelar (PT).
       As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares. A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência - SAMU - que organiza o fluxo e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. Portanto, falhas no processo de transferência, como as que estão ocorrendo na UPA de Santa Luzia comprometem as ações.

Arquivo de notícias >>>