Câmara Móvel e Instituto Padre João Emílio ofereceram atendimento com advogados, psicólogos e assistentes sociais para pessoas em situação de rua; além da distribuição de alimentos e roupas, as pessoas tiveram acesso a serviços relativos a documentos civis na sede do instituto em Passos, no último domingo, 17

A Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) se juntou ao Instituto Padre João Emílio para realizar uma ação de cidadania para pessoas em vulnerabilidade no último domingo, 19, na sede do instituto na Avenida Rio Branco. Além do acolhimento do Instituto com banho, alimentação e corte de cabelos às pessoas em situação de rua, a Casa Legislativa levou a cartela de serviços do Câmara Móvel, projeto que leva o acesso à documentação civil e ao atendimento jurídico e de defesa do consumidor, além de orientações sobre assistência social e direitos humanos, à população nos bairros de Juiz de Fora

O vereador e presidente da CMJF, Juraci Scheffer (PT), lembrou do importante trabalho desenvolvido pela instituição sem fins lucrativos, coordenada pelo padre Liomar, que atende cerca de 135 crianças em vulnerabilidade social. Além do presidente, esteve presente na atividade social o vereador Dr. Antônio Aguiar (DEM). 

“No Enem a redação foi exatamente sobre a invisibilidade de quem não existe para o Poder Público, pois nem ao menos um registro civil e identidade possui. Então é importante vir até aqui para trazer os serviços do Câmara Móvel e trazer mais cidadania a essas pessoas em situação tão vulnerável”, disse Juraci, lembrando da última ação de 2021 do Câmara Móvel realizada na última terça-feira no Dom Bosco.

"Por meio de nosso Centro de Atenção ao Cidadão [CAC], a Câmara Municipal está em parceria com outras instituições, como a do Padre Emílio", lembrou o vereador Dr. Antônio Aguiar. “O Câmara móvel não consegue suprir todas as demandas, mas fortalece o trabalho na área de assistência social que a igreja vem desenvolvendo aqui, sob o comando da paróquia do padre Liomar, de apoio à população de rua”, disse.

Padre Liomar ressaltou a parceria fundamental com o Legislativo para proporcionar documentos necessários para essas pessoas saírem da invisibilidade e retomarem suas vidas. “O instituto possibilitou banho, alimentação e corte de cabelo para resgatar a cidadania das pessoas em situação de rua, que levaram também algumas roupas do bazar. O apoio da Câmara permitiu mais dignidade ao oferecer a possibilidade de novos documentos, como certidão e CPF”, ressaltou.

O Instituto

O Instituto Padre João Emílio é uma instituição católica, sem fins lucrativos, que atende, por meio do Projeto Comunidade Esperança, 135 crianças em estado de vulnerabilidade social. Os beneficiados têm acesso às práticas esportivas e atividades lúdicas que possibilitam a formação educacional e cultural das crianças de 6 a 11 anos de idade.

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