Acessibilidade, gênero, inclusão e limpeza urbana foram debatidos com as servidoras do Demlurb; a roda de conversa no Parque Halfeld contou com a presença de vereadores 

No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, em 3 de dezembro, a Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) e a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) articularam uma roda de conversa que discutiu temas como acessibilidade, gênero, inclusão e limpeza urbana com as servidoras do Demlurb. O encontro ocorreu no Parque Halfeld, em frente ao Palácio Barbosa Lima.

O evento contou com a participação dos vereadores Juraci Scheffer (PT), Maurício Delgado (DEM) e Tiago Bonecão (CIDADANIA), e houve ainda a distribuição de mudas dentro da proposta da campanha Juiz de Fora Inclusiva: Plante essa Ideia.  

Para o presidente da CMJF, Juraci Scheffer, vivemos em uma sociedade excludente, por isso ele considera importante integrar todos os setores para garantir mais direitos. “A Câmara quer acolher e ser um espaço de escuta para todos, com uma ampla acessibilidade, não só de acesso físico, mas de fazer com que os direitos das pessoas com deficiência sejam reconhecidos. Na Câmara estamos consolidando as leis existentes para não termos duplicidade e saber quais leis não estão sendo aplicadas”, disse.

O presidente da Comissão em Defesa de Direitos da Pessoa com Deficiência, Maurício Delgado, elogiou o trabalho da integrante da Secretaria Especial de Direitos Humanos Rita de Cássia, que mediou o debate, e agradeceu a oportunidade de poder ajudar este segmento por estar à frente da comissão. “Queremos que este seja o primeiro de muitos, um trabalho integrado como este aqui que amplia o leque para que mais pessoas sejam ouvidas sobre acessibilidade. A comissão está aqui pra buscar a efetividade das políticas públicas, porque leis para PcD temos muitas e precisamos tirá-las do papel”, disse.

Já Valéria Andrade, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, destacou que para uma cidade mais inclusiva temos que ter cada vez mais debates sobre a inclusão, para construirmos uma sociedade bonita, plural e com mais cidadania. “Em uma sociedade inclusiva não deveríamos ter nenhum segmento invisível e para que tenhamos mais igualdade de oportunidade, nós devemos participar cada vez mais da política pelos direitos da pessoa com deficiência na cidade”, reforçou. 

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