O Centro de Valorização da Vida (CVV) é um espaço voltado para apoio emocional e de prevenção ao suicídio; o local funciona na sede da Câmara Municipal e foi desenvolvido pela Mesa Diretora, efetivando mais uma ação do primeiro Plano Estratégico

Os voluntários que atuam no Centro de Valorização da Vida (CVV) em Juiz de Fora estiveram na Câmara Municipal, no último sábado, 13, para conhecer as instalações do primeiro ponto de atendimento físico da região, localizado no Palácio Barbosa Lima. O CVV é um espaço voltado para o apoio emocional e de prevenção ao suicídio, e sua implantação faz parte do primeiro Plano Estratégico desenvolvido pela Mesa Diretora biênio 2021-2022 da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF). 

A recepção foi feita pelo presidente, Juraci Scheffer (PT), e pelos vereadores Dr. Antônio Aguiar (DEM) e Nilton Militão (PSD). Em sua fala de boas-vindas aos voluntários presentes, Juraci destacou que a Câmara, por vocação, é um ambiente de conversa e diálogo. “O CVV é para ouvir nossos irmãos que estão em sofrimento, por isso, compartilhamos nossa estrutura no auxílio da preservação da vida. Acredito que muitas vidas serão salvas e sonhos resgatados com o trabalho empenhado aqui”, disse.

O médico e vereador Dr. Antônio Aguiar elogiou o trabalho realizado pelos voluntários. “Vocês são dignos de aplausos. Estão doando tempo, uma das coisas mais importante da vida, para salvar o próximo. Estão levando esperança”. Em consonância, o vereador Nilton Militão destacou que o CVV é uma ferramenta essencial para defender a vida, principalmente neste momento de pandemia, no qual muitas pessoas estão precisando de apoio emocional. 

O Centro de Valorização da Vida é uma instituição internacional e consolidada, estando em funcionamento há 59 anos no Brasil. A instituição não tem fins lucrativos e conta com 123 postos de atenção. A CMJF cedeu o espaço para que fosse implantado primeiro ponto presencial na região, como explicou o coordenador do CVV em Juiz de Fora, Gerson Sobrinho. 

Os voluntários conheceram o local, no qual em breve será o local de trabalho, acolhendo pessoas em estado emocional debilitado, e elogiaram a estrutura disponibilizada. Valquíria Marques, voluntária do CVV, comentou que o acolhimento feito por eles é “sem julgamento e conselhos, para que as pessoas sintam a vontade de contar suas histórias e se sentirem bem para conversar”.  

Devido às restrições da pandemia, o CVV continuará as suas atividades de forma virtual - a pessoa que desejar acolhimento pode ligar de forma gratuita para o telefone 188. O CVV funciona durante 24 horas e 7 dias por semana. 

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