Representação feita pelos vereadores Marlon Siqueira e Tallia Sobral receberam a subscrição de outros 12 parlamentares; Câmara solicitou aos governos estaduais e municipais a intercambialidade vacinal contra COVID-19

Para diminuir o atraso de quase 20 dias nos prazos de aplicação da segunda dose de AstraZeneca na cidade, alvo de reclamação de inúmeros juiz-foranos nos últimos dias, os vereadores da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) aprovaram no último dia 21 de outubro uma Representação ao Governo de Minas e ao Comitê Extraordinário COVID-19. De autoria dos vereadores Marlon Siqueira (PP) e Tallia Sobral (PSOL), membros da Comissão de Saúde e Bem-estar, o documento recebeu a subscrição de outros 12 parlamentares e cobrou que os órgãos estaduais recomendassem a aplicação da dose de reforço de outra marca, em caso de a vacina original está indisponível. Na última terça-feira, 26, representantes do Executivo declararam, em visita oficial à Cidade Administrativa em Belo Horizonte, que Juiz de Fora passaria a adotar essa nova possibilidade de imunização, chamada de vacinação heteróloga.

No documento, Marlon e Tallia descrevem cenário paradoxal do “calendário de segunda dose da vacina da AstraZeneca com atraso de quase 20 dias” enquanto “a segunda dose da vacina da Pfizer vem sendo adiantada pelo município, o que gera uma disparidade na vacinação da população”. O vereador Marlon Siqueira também havia acionado a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) via Requerimento para a adoção da intercambialidade em agosto, na ocasião, houve também uma falta da vacina da mesma marca.

A PJF divulgou em seu site oficial o calendário escalonado de dose de reforço de AstraZeneca até o dia 1º de novembro. O público a ser atendido é de todas as pessoas que deveriam ter sido vacinadas com a data escrita no comprovante de vacinação até o dia 14 de outubro. 

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