Publicada em: 18/02/2020 - 120 visualizações

Representante da secretaria de Educação comparece à Câmara para esclarecimentos

Representante da secretaria de Educação comparece à Câmara para esclarecimentos (18/02/2020 00:00:00)
  • Durante reunião ordinária desta segunda-feira, 18, a representante da secretaria de Educação, Tânia Franklin, esteve na Câmara Municipal para responder a questionamentos referentes à falta de professores de docência compartilhada a pedido dos vereadores Antônio Aguiar (MDB) e Júlio Obama...
 

Mãe de aluno e representante do Gappa apresentaram demandas e reclamações. Representante da secretaria de Educação destacou a contratação de 558 professores de docência compartilhada

 

Durante reunião ordinária desta segunda-feira, 18, a representante da secretaria de Educação, Tânia Franklin, esteve na Câmara Municipal para responder a questionamentos referentes à falta de professores de docência compartilhada a pedido dos vereadores Antônio Aguiar (MDB) e Júlio Obama Jr. (PODE). No plenário, a mãe Nauane Neves relatou as dificuldades enfrentadas para garantir a docência compartilhada do seu filho com autismo, mesmo tendo feito todos os procedimentos e apresentado a documentação. “Quero que meu filho aprenda. É pra isso que ele está lá”. Outra mãe e também representante do Grupo de Pais e Profissionais de Pessoas com Autismo (Gappa), Ariane Menezes, destacou a luta constante não só das crianças autistas, mas de todas as crianças com deficiência. Ele apontou ainda a necessidade de a cidade estar preparada para o futuro, já que os números de pessoas com autismo cresce todos os anos. De acordo com ela, há uma década, a cada 100 pessoas, 1 era autista. Hoje, esse número subiu para a proporção de 1 autista a cada 34 pessoas, e a tendência é aumentar cada vez mais a quantidade de crianças que precisarão de apoio. 

A gerente do Departamento de Inclusão ao Educando, Tânia Franklin, esclareceu que há uma supervisão específica para atenção e educação especial com habilitação específica para os estudantes. Ela conta que no final de 2019 foi feito um levantamento das demandas e o preparo para os trabalhos pedagógicos. “A previsão do final de 2019 foi de 558 alunos habilitados ao bidocente [docência compartilhada]. E para os 558 alunos previstos foram contratados 558 professores, isso sem contar os professores de LIBRAS, intérprete educacional e braile. Situações novas sempre chegam. É preciso aprimorar as informações para maior agilidade no encaminhamento da demanda no ato da matrícula. Essas situações, mesmo previstas, são oscilantes”. 

Outro aspecto apresentado por Tânia diz respeito à não aceitação de laudos médicos. De acordo com ela, a secretaria não questiona laudos, mas faz um trabalho de avaliação em critérios de funcionalidade. Sobre esse ponto, o vereador Dr.  Antônio Aguiar criticou a escolha pelo critério da funcionalidade e lembrou o prejuízo intelectual de uma criança com síndrome de Down e o benefício de um ambiente educacional e a importância do professor para o desenvolvimento de habilidades e autonomia. O vereador Júlio Obama Jr. reforçou que, mesmo com vários profissionais qualificados, haja atenção para a necessidade de restabelecimento, por parte da secretaria, do contato com os pais membros da comissão, criada para discutir justamente a educação dos alunos com comprometimento intelectual. 

 

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