Publicada em: 12/02/2020 - 101 visualizações
O ministro Paulo Guedes manifestou-se contra os servidores públicos e no texto os vereadores solicitam que seja realizado um ato de desagravo
Foi aprovada na reunião de terça-feira, 11, uma moção de autoria do vereador Juraci Scheffer (PT) e assinada em conjunto pela vereadora Ana do Pde. Frederico (MDB) e pelos vereadores Antônio Aguiar (MDB), Luiz Otávio Fernandes Coelho - Pardal (PTC), Wagner do Sindicato (PTB), Wanderson Castelar (PT) e Zé Márcio - Garotinho (PV). Durante a votação na reunião de terça-feira, a moção foi rejeitada pelos vereadores André Mariano (PSC) e Sargento Mello - Casal (PTB).
No texto os vereadores manifestaram repúdio à declaração do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que classificou os servidores públicos como parasitas do Estado. “Tal expressão é absolutamente insana e fora da realidade. É perceptível que o ministro desconhece o funcionalismo público e os serviços prestados pelo Estado a toda a população brasileira, serviços estes na sua ampla maioria sem as condições mínimas de segurança e qualidade por culpa de um poder público ausente descompromissado com a eficiência que deveria oferecer à população. A grande massa de servidores públicos do Brasil ganha baixos salários e trabalha com presteza e eficiência sem medir esforços e sem o reconhecimento do poder público da sua entrega e dedicação em vista do bem comum”, defenderam no texto.
Os vereadores salientam ainda que muitos servidores públicos trabalham horas e horas sem receber a devida hora extra a que fazem jus, como todo trabalhador, além da reposição salarial muito abaixo da inflação. “E, mesmo assim, estão todos firmes e atuantes, porque visam ao bem da sociedade. Como é possível classificar servidores como garis, de serviços gerais e de obras, médicos, enfermeiros, dentistas, agentes de saúde e endemias, professores, pedagogos e psicólogos, atendentes, policiais, agentes penitenciários e socioeducativos, guardas municipais, entre outros, como parasitas? É algo totalmente inconcebível, ofensivo e injusto”, finalizando com a solicitação de que seja realizado um ato de desagravo em favor dos servidores públicos do Brasil.
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