A Tribuna Livre Natanael Elói do amaral, recebeu nesta quinta-feira, 27, a Associação dos Guardas Municipais, representada pelo presidente, Cristian Nunes de Morais, para discutir a atual situação da Guarda Municipal de Juiz de Fora, criada em 2008 com foco no cidadão local, na sua cidade, com apoio da comunidade.  

O orador lembrou que esteve na Câmara ano anterior e que não ocorreram mudanças sobre a forma como vem sido conduzida a gestão da instituição, que hoje conta com cerca de 100 servidores. Cristian levantou questões sobre os cargos em comissão, que de acordo com a legislação, devem ser preenchidos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão. Porém, os critérios não estão sendo observados e as prerrogativas necessárias para assumir cada cargo não estão de acordo com as atribuições.

Como exemplo, citou uma pesquisa que buscou opiniões sobre os cargos de Comandante e Subcomandante, se para preenchê-los seria necessário o pré-requisito de serem Guardas Municipais efetivos e com mínimo de 8 anos na carreira. Hoje, a estrutura da guarda é composta pelo secretário, comandante, subcomandante, supervisores, guardas operacionais, ouvidor e corregedor. “Qual o critério para preencher os cargos? Nenhum”, desabafou. 

Relatou ainda discrepância entre os salários, levando em conta a fragilidade dos critérios usados para preencher os cargos de direção. O orador citou as dificuldades em infraestrutura com materiais de escritório, como impressoras, e outros materiais diretamente ligados à atividade dos guardas, como coletes à prova de balas. O vereador Sargento Mello Casal (PTB), presidente da Comissão de Segurança Pública, salientou que está sendo produzido um estudo pela Comissão sobre as secretarias que utilizam os serviços da guarda e podem contribuir com recursos financeiros para o órgão.

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