Juiz de Fora pode ter dia municipal do cuidador de idosos O dia 21 de setembro pode ser a data oficial de comemoração do dia municipal do cuidador de idosos. A idéia é do vereador José Sóter de Figueirôa (PMDB), que apresentou o projeto de lei com a proposta. De acordo com o texto, durante a data, podem haver ações educativas em instituições educacionais públicas e privadas visando à valorização do profissional da área. A PJF, através de seus setores de articulação e execução de políticas sociais, educação e cultura poderá desenvolver concursos de redação, cartazes e campanhas de adoção simbólica idosos em asilos.
A questão do envelhecimento está, cada vez mais, chamando a atenção dos formuladores de políticas públicas em todos os níveis de governo. Apesar de algumas críticas pontuais, o novo Estatuto do Idoso nasceu para garantir algumas conquistas dos movimentos sociais em prol da defesa e proteção dos idosos dada a sua maior vulnerabilidade nas relações sociais. Mas muito ainda precisa ser feito para que o idoso tenha garantido seus direitos como cidadão, defende Figueirôa.
O vereador explica que o projeto visa a alertar e amadurecer a sociedade para entender o envelhecimento da população e acabar com o estigma de que a pessoa idosa é um fardo para a família e a comunidade, porque não é mais produtiva. Sabemos que muitas famílias se preocupam com seus idosos, querem e podem despender recursos para garantir-lhes melhores condições de vida. No entanto, muitas vezes por questões profissionais ou falta de habilidade os membros da família não sabem cuidar dos idosos, avalia Figueirôa.
Figueirôa avalia a importância do projeto afirmando que o cuidador de idosos é o profissional que responde pela tarefa de cuidar dessas pessoas que apresentam dependência associada a incapacidade funcionais, pobreza ou doenças, de tal forma que são incapazes de sobreviver por si mesmos. Seu trabalho envolve responder pelo idoso perante a família e a sociedade, o que é de capital importância no âmbito legal. O cuidador é responsável pelo idoso em seus impedimentos emocionais ou cognitivos, bem como pela sua proteção e manutenção.
A matéria está em tramitação nas comissões técnicas da Câmara e pode ser votada ainda este ano.
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