Publicada em: 13/07/2006 - 111 visualizações

Vereadores defendem regularização de áreas ocupadas

Vereadores defendem regularização de áreas ocupadas (13/07/2006 00:00:00)
 

Vereadores defendem regularização de áreas ocupadas

        “Temos que olhar por essas famílias que vivem em situação desumana, muitas vezes em casas de lonas de plástico. Se houver esforço conjunto do Executivo, do Legislativo e do Judiciário poderemos fazer algo para dar condições mais dignas a uma parcela da população, que vive à margem da cidadania”. A declaração foi feita pela vereadora Rose França (PTB) durante audiência pública, realizada hoje (13/07), para discutir problemas de infra-estrutura enfrentados por moradores de áreas ocupadas.
        A maioria dessas famílias vive sem água tratada, luz, esgoto e iluminação pública. Elas enfrentam dificuldades até para receber correspondência. Essa situação levou muitos dos moradores e lideranças a usar a palavra para pedir ajuda às autoridades presentes. O plenário estava lotado, com aproximadamente 200 pessoas.
        Os vereadores mostraram-se sensíveis aos problemas. Rose França citou lei, de sua autoria, que possibilita a ligação de água para famílias que moram na mesma área há mais de dois anos. Ela, entretanto, se referiu a dificuldades criadas pelo Ministério Público do Meio Ambiente, que proíbe as ligações. A vereadora, inclusive, propõe uma reunião com o promotor, na expectativa de alertá-lo para a situação em que os moradores se encontram.
        Foram expostos problemas de infra-estrutura em áreas de Teixeiras, Sagrado Coração de Jesus, Arco-Íris, Previdenciários, Linhares, Loteamento Boto, Vila Fortaleza, Granjas Triunfo, Fazenda do Yung, Três Moinhos, Filgueiras, Milho Branco, Jóquei Clube 3, Caiçaras e área na BR-040. Neste local, os barracos são de lona plástica e restos de madeira.
        Os representantes do Governo revelaram investimentos que vêm sendo feitos para entrega de certificados de propriedade de diversas áreas. Eles informaram que, através de gestões junto ao Ministério das Cidades, a Prefeitura conseguiu R$ 7 milhões para regularização fundiária.
        Rose França está convencida de que o Executivo tomará as providências necessárias, mostrando-se preocupada, principalmente, “com as crianças sob riso de contrair doenças, devido ao contato com o esgoto e outros problemas de infra-estrutura”.
       

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