Programa quer combater o uso de drogas no município

       “Na batalha contra as drogas, a educação ainda é o melhor caminho. Pais e professores unidos ao Poder Público podem ser eficazes neste combate, desde que haja vontade e determinação”. Para a vereadora Rose França (PTB) as más influências, o estado sócio-econômico, a ociosidade, aliados a falta de informação são fatores determinantes para que o número de crianças e adolescentes envolvidos com drogas cresça no país.
       
       A legisladora, preocupada com essa situação, apresentou projeto de lei criando o Programa de Prevenção e Orientação contra o uso de Entorpecentes, Alcoolismo e Drogas afins. A idéia é mostrar os perigos para a sociedade e para a saúde que as drogas causam. “A elaboração de programas de prevenção é uma tarefa bastante complexa e exige muitos estudos, planejamento rigoroso e uma equipe técnica bem treinada”. disse a petebista.
       
       De acordo com uma pesquisa realizada no ano de 2003, pela Organização Mundial de Saúde, existe uma visão epidemiológica mundial e nacional sobre o fenômeno uso de drogas entre os universitários. O tabaco e o álcool estão na frente, seguidos pela a maconha.
       
       De acordo com a matéria, o programa terá caráter educativo e elucidativo, como define a vereadora. “Queremos expor, além das conseqüências, formas de prevenção e tratamento”, disse. Para os usuários, a legisladora propõe a acompanhamento psico-médico por profissionais do setor de saúde pública.
       
       Visando à eficiência no atendimento e na divulgação do Programa, a prefeitura poderá estabelecer convênios com entidades públicas ou particulares que já trabalham na prevenção e tratamento de usuários de drogas.
       
       Caberá ao Executivo estabelecer critérios para as ações e abrangência do Programa, além da sua periodicidade. “Jovens, usuários de drogas, sejam lícitas como o álcool, ou ilícitas, são vítimas de um estado geral de pobreza social e abandono do Poder Público. Não podemos deixar nossas crianças e adolescentes adoecerem de forma covarde e galopante como tem acontecido, principalmente, nas camadas mais pobres da sociedade. Se quisermos podemos mudar essa história”, afirmou Rose.

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