Publicada em: 11/03/2005 - 462 visualizações

ATERRO SANITÁRIO RECEBE VISITA DE REPRESENTANTE DA ONU

ATERRO SANITÁRIO RECEBE VISITA DE REPRESENTANTE DA ONU (11/03/2005 00:00:00)
 

ATERRO SANITÁRIO RECEBE VISITA DE REPRESENTANTE DA ONU

       A vereadora Rose França (PL) e o presidente do Legislativo Vicente de Paula Oliveira – Vicentão (PTB) se reuniram com técnicos em meio ambiente do Rio e São Paulo. Eles vieram a Juiz de Fora avaliar a situação em que se encontra o Aterro Sanitário. A idéia é elaborar um documento contendo informações precisas sobre o local e repassá-lo ao prefeito Alberto Bejani (PTB) e à Câmara. A partir dessa avaliação os poderes poderão se posicionar sobre o Aterro.
       
       Na opinião de Alexandre Fernandes, representante da Conestoga-Rovers & Associates, empresa credenciada a Organização das Nações Unidas (ONU), o local apresenta novos riscos de desabamentos e perigo de contaminação do meio ambiente. “A situação é grave e necessita uma ação imediata e de caráter emergencial”, disse.
       
       “O Aterro Sanitário é um problema sério da administração municipal. A situação, que vem se agravando a cada dia, poderá tornar a nossa cidade conhecida como um dos municípios que não se preocupa com a preservação do meio ambiente”, afirmou a vereadora Rose França.
       
       Para João Batista de Morais Jr, do Instituto de Professores Públicos e Particulares, que presta consultoria a órgãos públicos no setor de meio ambiente, “se os poderes constituídos não se unirem em torno da solução do problema, os danos serão irreparáveis ao meio ambiente, comprometendo a qualidade de vida da cidade. Comparo o Aterro Sanitário de Juiz de Fora a um paciente na UTI. É preciso uma intervenção imediata, para depois tratar o doente.”
       
       O Aterro Sanitário está funcionando no Salvaterra desde janeiro de 99 e, de acordo com o parecer dos técnicos, deveria obedecer a algumas determinações físicas e técnicas, como não estar perto de núcleos habitacionais. Além disto, está às margens da BR-040, numa área de preservação ambiental e sem impermeabilização do lençol freático e drenagem de águas pluviais.
       
        De acordo com o documento divulgado pelo COPAM (Conselho Estadual de Política Ambiental), o licenciamento para que o aterro funcionasse foi expedido pela Fundação Estadual do Meio Ambiente depois de um parecer técnico emitido pelo próprio órgão. A licença, que foi solicitada pelo Executivo Municipal, teve seu prazo estendido até 2010, com aprovação da maioria dos conselheiros.
       
        Rose França esclarece que a comissão vem trazendo a Juiz de Fora técnicos de notório saber em meio ambiente para que haja uma solução definitiva para o problema. “É de grande importância que a empresa contratada para os trabalhos no aterro seja credenciada em meio ambiente em nível mundial. Comparo o aterro a um câncer que ainda está no início e pode ser curado, mas se não for tratado pode contaminar todo o corpo, que é a nossa cidade,” afirma a vereadora.
       

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