Publicada em: 02/05/2024 - 53 visualizações

Ao Vivo - Dr. Antônio Aguiar defende mudança em sinais sonoros nas escolas e mais conscientização sobre TEA

Ao Vivo - Dr. Antônio Aguiar defende mudança em sinais sonoros nas escolas e mais conscientização sobre TEA (02/05/2024 00:00:00)
  • O parlamentar explicou em entrevista que entre as alterações que o transtorno do espectro autista causa no cérebro, as sensoriais são bastante relevantes e devem ser objeto de discussão na sociedade
 



Em entrevista ao vivo para a JFTV, da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF), na 9ª Reunião Ordinária do quarto Período Legislativo, ocorrida na segunda-feira, 29, o  vereador Dr. Antônio Aguiar (UNIÃO) falou sobre dois projetos de lei que buscam contribuir para melhorar a qualidade de vida de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) em Juiz de Fora, um sobre modificar os sinais sonoros de intervalo de aulas nas escolas e outro sobre uma cartilha de conscientização sobre os aspectos do TEA.


“Dentro dos transtornos que existem na espécie humana, os transtornos do neurodesenvolvimento, esse é sem sombra de dúvidas o de maior complexidade, justamente por ele abarcar uma gama imensa de sinais e sintomas que são decorrentes de um comprometimento da função cerebral amplo”, destacando que “praticamente todos os setores do cérebro de uma pessoa com transtorno do espectro autista vão apresentar alguma alteração”, explicou Dr. Antônio.


Dentre as alterações, se destacam as sensoriais. “O barulho é uma das alterações sensoriais que desorganizam essas crianças”, principalmente se forem barulhos estridentes e exagerados, segundo o vereador. “Cá entre nós, quem é que consegue achar uma sirene de escola algo prazeroso? É algo agressivo, esse ruído é ruim até para os ouvidos de pessoas que não tem nenhum tipo de alteração sensorial”. O parlamentar contou na entrevista que espera que o PL venha para somar. “A gente entende que esse tipo de abordagem contribuirá para menor nível de desorganização de crianças dentro do ambiente escolar”.


O vereador citou também um outro projeto de lei de sua autoria que busca disponibilizar uma cartilha elaborada por um estudante na cidade de São Joaquim do Sul, que trabalha pela conscientização da sociedade sobre o TEA a partir de sua própria experiência. O menino Joaquim é autor da cartilha “Sou autista, e daí, tem lugar pra mim?”. Dr Antônio defende a metodologia, com um olhar mais lúdico sobre o tema, para orientar principalmente as famílias que estão fora do transtorno. “É um fenômeno humano, sempre existiu, sempre esteve presente na espécie humana, mas que ganhou, principalmente de 2013 para cá, uma visibilidade maior em função inclusive de metodologias científicas que orientaram mais a observação de alguns sintomas e o diagnóstico das pessoas”, finalizou. 



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