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Câmara discute Planejamento Estratégico Vereadores, assessores e funcionários da Câmara se reuniram hoje (29/03), no Plenário Francisco Afonso Pinheiro, quando foi apresentada a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional para a Casa. O Legislativo de Juiz de Fora é o único do país a apresentar a proposta. “Defendemos uma ampla participação dos servidores e assessores”, disse o presidente, vereador Vicente de Paula Oliveira (PTB). O segundo secretário, Dr. Waldir (PP), ressaltou a importância do surgimento de diretrizes a serem seguidas, com a Câmara fomentando idéias “O Planejamento Estratégico é mais um instrumento para valorização do papel do Legislativo. Estamos em busca de eficiência, eficácia e efetividade”, acrescentou o secretário, José Sóter de Figueirôa (PMDB).
A fase inicial de implantação é dedicada ao repensar das ações, afirma Figueirôa, que já cita como metas a racionalização dos recursos humanos, administrativos, operacionais e financeiros.
O processo vai abranger a sociedade civil organizada, chamada a contribuir para que a Câmara defina prioridades. Uma Oficina de Trabalho está prevista para maio, com convites à participação da OAB, CDDH, Associação Comercial, Centro Industrial, Centrais Sindicais, sindicatos, Conselhos de Direitos, entre outros segmentos.
Um Comitê Diretivo Operacional será escolhido nos próximos dias, contemplando todos os setores da Câmara. Quando a Casa alcançar uma fase avançada, com a definição de projetos a serem desenvolvidos, uma comissão de supervisores se encarregará de acompanhar cada etapa. O Planejamento Estratégico será formulado para os próximos quatro anos, ou seja, o mandato atual.
A exposição feita hoje contou com a participação de Francisco Gomes, doutor em engenharia elétrica, responsável por projetos de Planejamento Estratégico em Juiz de Fora, e Sandra Bara, socióloga, professora da Unipac e da Faculdade Machado Sobrinho.
Com base em ensinamentos do Chileno, Carlos Mathus, Francisco Gomes defendeu uma atuação capaz de provocar mudanças e construção do futuro desejado. Entre as vantagens a serem alcançadas, ele citou o estabelecimento de prioridades, aumento da objetividade e eficiência, possibilidade de uma estratégia comum a todos, identificação mais clara do uso de recursos e concentração de recursos e energia.
Alguns servidores solicitaram esclarecimentos. Newton Dantas questionou sobre a participação dos funcionários dos gabinetes, sendo informado sobre a importância de todos os segmentos. José Augusto destacou a necessidade da criação de mecanismos de consulta. E Rafael Nunes vê, “a princípio, como positiva a idéia pela busca da eficácia das ações”.
Preocupação com a proposta foi manifestada por alguns legisladores. Antônio Jorge (PSDB) alertou para especificidades da Câmara, como a possibilidade de mudança das prioridades de acordo com novas Mesas Diretoras. José Emanuel (PMN) considerou o processo difícil, lembrando sobre idéias diferentes entre os vereadores.
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