Publicada em: 23/03/2005 - 441 visualizações

Comunidade se mobiliza em audiência sobre Alto Santo Antônio

Comunidade se mobiliza em audiência sobre Alto Santo Antônio (23/03/2005 00:00:00)
 

Comunidade se mobiliza em audiência sobre Alto Santo Antônio

       “Os poderes públicos precisam estar atentos ao sofrimento de famílias inteiras, que hoje vivem marginalizadas do processo democrático de distribuição de recursos. No bairro Alto Santo Antônio existem mais de setecentas pessoas vivendo em estado de calamidade e completo abandono”. A defesa foi do vereador Paulo Rogério (PMDB) que usou a tribuna da Câmara, em audiência pública, por ele solicitada, juntamente com o colega de bancada Bruno Siqueira e o vereador Pastor Carlos, para tratar sobre o assunto.
       
       De acordo com os legisladores, a situação da comunidade é “angustiante”. Eles visitaram o local e constataram sérios problemas de infraestrutura. “Precisamos que todos os representantes de Juiz de Fora, deputados estaduais, federais e vereadores estejam voltados para obras de infraestrutura nos bairros carentes da cidade. Se existem recursos federais para serem liberados, precisamos sensibilizar a União para que isso seja feito”, afirmou Bruno Siqueira.
       
       Para o Pastor Carlos, os moradores do Alto Santo Antônio estão apenas reivindicando o que é de direito da comunidade. Ele pediu mais ação política dos governantes em relação ao problema e disse que irá fazer cumprir o seu papel de legislador, fiscalizando as obras do Executivo. “Estaremos atentos aos pedidos do moradores do Alto Santo Antônio e faremos o que estiver ao nosso alcance para que essa comunidade seja atendida pela Prefeitura”, concluiu.
       
       A falta de água encanada foi o principal problema levantado. De acordo com depoimentos, eles precisam andar mais de 3km para ter acesso aos reservatórios, instalados com recursos da comunidade, mas que nem sempre são abastecidos pela prefeitura. Algumas casas ainda estão na idade antiga, iluminadas por velas. A população do bairro reclama da falta de segurança nas ruas. Alguns postes estão colocados, mas sem fiação. A comunidade pede também que a Gettran coloque uma linha de ônibus para servir à região. Existem locais onde os coletivos têm condições de passar, só faltam um posicionamento do Executivo e a retirada de uma pedra que impede o itinerário.
       
       De acordo com Ricardo José Charbel, gerente de Comercialização e Serviços da Cemig, o posteamento do bairro está sendo feito de acordo com o material repassado pelos fornecedores. Ele explicou que a demora está acontecendo por causa do Programa Clarear da empresa, que vem instalando iluminação pública em bairros carentes de todo o Estado. “A demanda foi muita e as empresas fornecedoras não estão tendo matéria-prima suficiente para cobrir os pedidos”, informou. Já o representante da Diretoria de Gestão Estratégica, José Maurício Gomes disse que, a Prefeitura está atenta aos problemas da comunidade e, “na medida do possível”, tem feito melhorias no bairro. “Ainda é pouco, reconhecemos, mas pedimos paciência que todos os problemas da região serão resolvidos”, disse.
       

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