Publicada em: 19/01/2005 - 717 visualizações

Vereador reivindica mais segurança para distrito industrial

Vereador reivindica mais segurança para distrito industrial (19/01/2005 00:00:00)
 

Vereador reivindica mais segurança para distrito industrial

       O Coronel Gilmar Simões de Lima toma posse como comandante da Quarta Região de Polícia Militar no dia 25 de janeiro. Logo após, o vereador Eduardo Novy (PRP) vai solicitar, na Câmara, a convocação de Audiência Pública para tratar da segurança no Distrito Industrial de Juiz de Fora.
        O vereador mostra-se preocupado com a situação, principalmente depois de relato de problemas enfrentados por um empresário que trabalha com reciclagem de plástico.
        Fiação elétrica, equipamentos de modo geral estão sendo roubados, causando prejuízos. Novy alerta para a necessidade de o problema ser combatido com rapidez, lembrando da importância do empresariado para a criação de empregos e aumento da arrecadação na cidade.
       


Audiência Pública discute onda de violência sofrida por escola da Zona Norte

       “Maior interação entre ações dos poderes constituídos e a comunidade parece ser a saída para amenizar o problema na Escola Estadual Presidente Costa e Silva, conhecida como Polivalente de Benfica”. O argumento foi do vereador Dr. Waldir (PP) que durante audiência pública realizada nesta quarta-feira, 19/01, convocou a Câmara a se posicionar frente ao problema. “Não podemos fechar os olhos diante deste sério problema, que é a falta de segurança em nossa cidade. Alunos e professores são reféns do medo e acabam abandonando a escola, que é um dos pilares mais frágeis de nossa sociedade”, afirmou.

       

       A Escola Estadual Presidente Costa e Silva tem sido alvo de constantes arrombamentos e depredação. Nos últimos meses, ela foi assaltada sete vezes e o que era para ser um espaço de estudo, transformou-se no caos. As fiações à mostra no chão e nas paredes colocam em risco funcionários e alunos, diante do perigo de incêndio. As portas do almoxarifado e de acesso às salas de aula estão completamente destruídas. O piso interno também está em estado precário. Os cômodos da escola estão todos em péssimo estado de conservação. Quando chove, as salas ficam alagadas. O telhado está quebrado e as janelas sem vidros. O alarme não funciona e a caixa de registro de energia está aberta e enferrujada. A quadra, onde as crianças desenvolvem atividades recreativas e esportivas, está encoberta pelo mato, favorecendo o aparecimento de animais. O muro que separa a escola da rua está com uma parte destruída, deixando a instituição desprotegida da ação de marginais.

       

       Para a diretora da escola, Lucimar Rodrigues Santiago, o problema é “muito sério e sua solução depende do engajamento de toda a sociedade. Os assaltantes não se intimidam e roubam até mesmo durante o dia. Queremos que os poderes apontem uma saída para nós, através de mecanismos que possam coibir a ação desses vândalos”.

       

       Na opinião da professora Marly Terezinha Campos, diretora de Administração da Secretaria de Estado da Educação na Região de Juiz de Fora, a questão vai além da vontade política em resolver o assunto. Ela afirma que o Governo de Minas já está ciente dos assaltos na instituição e que tem liberado recursos para que a escola volte a funcionar antes do início do ano letivo. “Não podemos liberar verba para compra da fiação, material escolar, reforma e alimentos, se não houver uma ação efetiva da Polícia no local. Os assaltos estão se tornando comuns, exigindo providências urgentes”, disse.

       

       O representante da Polícia Militar, capitão Luiz André de Sá, comandante de 173ª Cia da PM da Zona Norte, reconheceu a dificuldade do órgão em fazer um policiamento ostensivo no bairro. Ele disse que a PM ainda não tem estrutura para manter uma vigilância reforçada no lugar. “Mantemos um carro para patrulhando periódico, mas ele não pode permanecer somente naquele local. O que a gente tem feito, é mostrar, através de ações educativas, que ela também precisa participar da vida da escola, denunciando qualquer movimento suspeito ou o aparecimento de pessoas estranhas”, afirmou o policial.

       

       De acordo com a supervisora da Presidente Costa e Silva, Marília Rodrigues da Silva, uma possível solução para o problema seria “melhorar a condição de uso da instituição. A escola poderia estar aberta a comunidade 24 horas, inclusive nos finais de semana, com o desenvolvimento de projetos que proporcionem levar os alunos a também a resguardarem o patrimônio público”.

       

       A diretoria de Políticas Sociais, Marluce Araújo Ferreira, afirmou que o problema na Escola Estadual Presidente Costa e Silva ultrapassa a instância municipal, por se tratar de uma escola de responsabilidade do Estado, mas adiantou que a Prefeitura tem tentado amenizar essa questão junto a Secretaria de Estado da Educação. “O que tem acontecido na escola Presidente Costa e Silva é somente o reflexo do crescimento da violência e do consumo de drogas entre os jovens. Para acabar com isso, somente dando suporte à nossa Polícia Militar”, concluiu a diretora.

       


Indicações e Requerimentos

       O vereador Romilton Faria (PFL) solicita a regularização e a construção da rede de captação de águas pluviais na Travessa Sebastião dos Santos, rua Eloi do Amaral e na rua Virgínia de Carvalho, colocação de escória na rua Geraldo de Carvalho, reforma do calçamento na rua Manoel Ribeiro e reforma da Escola Municipal Lions Centro, no bairro Cruzeiro do Sul. Para o bairro Graminha, Romilton pede a colocação de postes de iluminação pública na praça da região.

       

        O vereador João do Joaninho (PRP) quer a instalação de um telefone público comunitário, na rua João Moreira da Rocha, próximo ao nº 266, no bairro Teixeiras e na rua N, em frente ao Bar e Mercearia Corrida do Ouro, no bairro Caiçaras.

       

        O vereador Eduardo Novy (PRP) solicitou a pavimentação asfaltica na rua Nova, no bairro São Judas Tadeu, que fica entre as ruas Vargas Pereira da Costa e José Ribeiro de Matos.

       

        O pedido do vereador Bruno Siqueira (PMDB) é para que se faça o reparo da lateral da ponte sobre o córrego “Três Pontas”, situado na rua Inês Garcia, próximo ao nº 111, no bairro Benfica.

       

        O vereador José Sóter Figueirôa (PMDB) solicita a reforma da Praça Cardoso Sobrinho, na rua Dr. José Rafael de Souza Antunes, no bairro Nossa Senhora de Lourdes, conclusão do serviço de terraplanagem no prolongamento da rua Jorge Knopp, no bairro Progresso, pavimentação e asfaltamento da rua Urias Fonseca, no bairro Santa Rita e serviço de capina e corte de grama no pátio da Creche Cooperativa Milho Branco, na rua Ivan Batista de Oliveira, 700, no bairro Milho Branco.

       


Projeto sobre Hino de Juiz de Fora é apresentado na Câmara

       O vereador Romilton Faria (PFL) apresentou o projeto de lei que modifica a forma de se cantar o hino de Juiz de Fora nas solenidades oficiais do município. Ele, que foi o autor do requerimento solicitando uma audiência pública que tratou sobre o assunto, explica que a idéia não é modificar nem a letra e nem a melodia. O vereador quer somente diminuir o tempo de execução.

       

       “A letra do nosso Hino é muito bonita, mas é cantada com uma repetitividade do refrão que acaba dispersando a quem o escuta”, disse Romilton. Além disso, ele considera um desrespeito ao símbolo, quando a execução é feita pela metade, em conseqüência do tempo de duração. “O Hino de Juiz de Fora é longo, porque o refrão é cantado entre as estrofes. Estou propondo que ele seja cantado a cada duas estrofes”, esclareceu.

       

       O projeto agora aguarda pereceres das comissões técnicas do Legislativo para entrar em votação no plenário. O Hino de Juiz de Fora tem letra de Lindollfo Gomes com arranjo do maestro Duque Bicalho.

       

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