Os trabalhos do Educandário Carlos Chagas foram apresentados pela representante da instituição durante uso da Tribuna Livre Natanael Elói do Amaral, na Câmara Municipal de Juiz de Fora. A representante da entidade, Elisângela Augusta Campos Martins, detalhou os projetos desenvolvidos e o impacto social das ações. Dentre os pontos que foram apresentados, ela destacou a necessidade de mais investimentos para a construção de residências inclusivas. E pediu ajuda dos vereadores e de outras instituições do Poder Público. 

De acordo com ela, é fundamental o reconhecimento do trabalho como residência inclusiva. Criado em 1932 para atender pessoas com hanseníase, com a erradicação da doença passou a atender crianças e adolescentes em situação de risco e hoje atende pessoas com deficiência (PcDs). A proposta atual é atender as PcDs em situação de vulnerabilidade social para promover inclusão, cidadania e autonomia. São desenvolvidos trabalhos de esportes, artes, inclusão digital e jogos. 

O educandário se enquadra como serviço de acolhimento institucional na modalidade de proteção especial de alta complexidade. São atendidos adultos com deficiência com vínculos familiares fragilizados e com comprometimento em funções adaptativas para atingir independência e participação social. Elisângela contou sobre o acolhido Juca, que um dia após nascer foi para a instituição há 64 anos. Ela mostrou um desenho da fachada da instituição feito por ele. “O desenho foi feito pelo nosso acolhido Juca. Ele tem habilidade para desenho, é autodidata e nunca fez mesmo nenhum curso de desenho”. 

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