Publicada em: 17/06/2021 - 132 visualizações

Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência define visitas às instituições de apoio como uma das frentes de trabalho 

Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência define visitas às instituições de apoio como uma das frentes de trabalho  (17/06/2021 00:00:00)
  • Em busca de construir políticas públicas de forma coletiva em prol das pessoas com deficiência em Juiz de Fora, a Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) definiu em reunião na manhã de quinta-feira, 17, como frente de trabalho a visita...
 

Comissão visitará instituições da cidade; o vereador Maurício Delgado estará presente em uma reunião remota junto com outros 260 municípios mineiros para discutir possíveis alterações na legislação de trânsito em Minas Gerais

Em busca de construir políticas públicas de forma coletiva em prol das pessoas com deficiência em Juiz de Fora, a Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) definiu em reunião na manhã de quinta-feira, 17, como frente de trabalho a visita presencial a diversas instituições que atuam na cidade em apoio a esse público. Além das visitações, a comissão se reúne todos os meses como uma forma de aglutinar os parlamentares em torno do tema, para que possam levar suas contribuições, apresentar demandas que tenham recebido da sociedade, e dar andamento na elaboração de políticas públicas direcionadas às pessoas com deficiência, seja na defesa da acessibilidade, seja na inclusão social. 

O vereador Maurício Delgado (DEM) relatou na reunião que já vem fazendo diversas visitas a instituições que atuam em benefício das pessoas com deficiência em Juiz de Fora, e que para ampliar o escopo de trabalho dos parlamentares sobre o tema, será montado um cronograma com as visitações da comissão. No último mês, o parlamentar esteve em três instituições junto à secretária de Governo, Cidinha Louzada, para ouvir as demandas. Estiveram na Associação de Livre Apoio ao Excepcional (ALAE), no Grupo Espírita de Assistência aos Enfermos (GEDAE) e no Instituto Médico Psicopedagógico Educandário Carlos Chagas (IMEPP). 

Comunidade dos surdos busca apoio no Legislativo para reverter burocracia na legislação de trânsito

Um dos assuntos levantados na reunião foi a rigidez e o atraso da legislação mineira no que concerne às regras para aplicação de exame psicotécnico em pessoas com deficiência auditiva, no processo de conquista da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em busca de construir uma solução, a comunidade organizou uma reunião on-line com representantes de 260 municípios mineiros para a noite de quinta-feira, 17, e a Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da CMJF também foi convidada.  

O vereador Maurício Delgado explicou que quando comparado com outros estados, Minas Gerais, está muito aquém nessa política que busca garantir autonomia para os surdos. “O surdo na hora de fazer a sua prova psicotécnica não tem a interpretação de uma pessoa, ele recebe o texto e o intérprete dele só pode interpretar as figuras, mas o texto não pode ser interpretado”, salientando também que Minas é um dos únicos estados do Brasil que ainda tem esse formato. São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, já foram contemplados com alteração na lei. “Como é que você vai fazer uma prova psicotécnica para os surdos e somente pode ser interpretada a figura? Fica difícil. Tem surdos aí com 15, 16 ou até 17 tentativas para tirar uma habilitação e não conseguem, enquanto em outros estados isso é bem mais flexível e justo.” desabafou. 

 

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