Luiz Fernando Sirimarco ou DIDA, corno todos o conhecem, nasceu em Juiz de Fora, no ano de 1950, mais precisamente no Manoel Honório, na margem esquerda do Paraibuna (como o mesmo gosta de frisar).

Flamenguista fanático vão dizer alguns, "enjoado" vão dizer outros.

Casado com a Dodora, pai dedicado, presente e amigo, teve quatro filhos, Luiz Fernando, Carolina, Mariana e Mauro, avô babão da Marianinha, da Letícia, da Lara e do Artur.

Durante a sua infância e adolescência, percorreu os campos de futebol da cidade, fazendo amigos e se destacando pela qualidade de seu futebol, tendo atuado em vários times da cidade, tanto na várzea, com o Flamenguinho do Futrica, Nacional do Ladeira, Cristal, dentre outros, como em clubes como Sport, Tupynambás e Tupi.

Ainda na adolescência se formou no SENAI e no CTU, tendo ingressado na Faculdade Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora na fase adulta.

Formado em Engenharia Elétrica no ano de 1976, foi aprovado em concurso público é pós-graduado pela UFMG em tecnologia nuclear, tendo ingressado nos quadros da Nuclebras — Empresas Nucleares Brasileiras.

Neste momento, em razão da aprovação no concurso, teve que se mudar para a cidade de Belo Horizonte, onde viveu por cerca de 25 anos, durante a semana, já que nos finais de semana, tinha o compromisso inadiável de voltar a Juiz de Fora, para encontrar a família, os amigos, o futebol e o samba.

Entre 1986 e 1989 foi morar na Alemanha, com toda a família, onde exerceu suas atividades, através de intercambio de cooperação do Programa Nuclear Brasileiro, na KWU e na Siemens.

Mesmo com proposta para permanecer no país, resolveu retornar ao Brasil, ao futebol, ao samba e aos amigos.

Já ao final da década de noventa, passou um período na cidade do Rio de Janeiro, onde ocupou o cargo de Superintendente de Recursos Humanos da Cnen — Comissão Nacional de Energia Nuclear (sucessora a Nuclebrás) e de perito da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na área de Planejamento Estratégico para a América Latina.

Em 2000, já aposentado, resolve retornar a Juiz de Fora, ao Manoel Honório, aos amigos, ao futebol e ao samba.

Nesse mesmo período ingressou aos quadros da prefeitura de Juiz de Fora, como Chefe de Departamento de Monitoramente Profissional da Prefeitura, tendo exercido também os cargos de Coordenador do Plano Saúde Servidor, Subsecretário de Pessoas e Chefe da Escola de Governo.

Permaneceu na Prefeitura por 12 anos, onde se tornou referência, tendo exercido suas funções com determinação e zelo.

Em paralelo a suas atividades profissionais, Dida, sempre incansável e inquieto, desenvolveu diversas atividades que contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento de Juiz de Fora.

Foi Presidente da Escola de Samba Acadêmicos do Manoel Honório, do Bloco Pintinho de Ouro, do clube Montesinas e vice-presidente da Associação de Blocos de Juiz de Fora.

Foi Presidente da Associação de Bairro dos Moradores do Bairu e Manoel Honório, membro e Presidente do Conselho Municipal de Habitação e membro Conselho Municipal de Transporte e Trânsito, além de candidato a vereador no ano de 1992.

Em sua atuação política, DIDA, sempre foi reconhecido por sua determinação, inteligência e combatividade, trabalhando sempre para o desenvolvimento da cidade, nunca se esquecendo de suas origens, do Manoel Honório e da margem esquerda do Paraibuna.

Nos seus setenta anos de vida, o Luiz Fernando Sirimarco, se tornou o "Dida", o "Dida do Manoel Honório", o "Dida craque de bola", o "Dida da Prefeitura", o "Dida do Pintinho de Ouro", o "Dida dos amigos", O "DIDA DE JUIZ DE FORA".

Esse é o Luiz Fernando Sirimarco, o DIDA, que com total desprendimento, dedicou parte significativa da sua vida a trabalhar para e por Juiz de Fora, sua cidade natal, pelo Manoel Honório, suas raízes, pela sua família, seu porto seguro, pelos amigos, pelo futebol e pelo samba.

Assim, pelo currículo exposto, peço apoio dos Nobres Edis a fim de que esta Casa conceda o justo reconhecimento ao Sr. Luiz Fernando Sirimarco.