Lilian Aparecida Chaves, a quarta filha do casal Luiz Gonzaga de Carvalho Chaves e Lília Pacheco Chaves, nasceu dia 22 de março de 1968, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Sua simpatia lhe garantiu uma caminhada equilibrada, cheia de atividades interessantes: foi desportista, jogou vôlei no Esporte Clube de Juiz de Fora, sendo o seu treinador Bernardinho; foi modelo, o que lhe rendeu convites para participar como figurante de algumas novelas da rede Globo de TV, como Rainha da Sucata, Mico Preto e outras, também como dublê da atriz Cristiane Torloni.

Teve a oportunidade de estudar e ter um bom desempenho escolar. Fez faculdade de Geografia e História e depois seguiu para um estágio que lhe abriria mais portas: na Petrobrás CEMPS, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, durante 1 ano e 8 meses. Ampliando seus conhecimentos, despertou-se para o magistério, com o que trabalhou, lecionando a disciplina Geografia, depois de ter-se empenhado em sua pós-graduação, em várias escolas públicas municipais de Juiz de Fora.

Então, após essa jornada intensa em competições, de sua carreira breve de modelo, de seu ótimo desempenho universitário, de sua investida talentosa numa profissão da área de educação, o magistério, Lílian se casa com o dentista Júlio César Julião, estabelecendo-se em Juiz de Fora. Dessa união nasceram Guilherme César e Rodrigo César.

Ainda muito jovem, Lílian adoece e, prematuramente, veio a falecer aos 35 anos de idade, no dia 02 de junho de 2003, em Juiz de Fora.

Claro que o sofrimento não foi pequeno para os pais, irmãos, filhos e amigos.

Mas,.a pensar em como viveu Lílian, certamente entregar à tristeza não será o melhor caminho. Pois em seu curto espaço de tempo de vida, ela foi o exemplo da alegria e da superação de obstáculos. E a melhor maneira de homenageá-Ia é ter sempre presente a lembrança de alguém que nunca deixou de sorrir e de estar de bem com a vida.