Brasão de Juiz de Fora CĀMARA MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA

Proposição: PLEI - Projeto de Lei
Número: 3/2020  -  Processo: 8659-00 2020

JUSTIFICATIVA

Nascido e criado no bairro Santa Efigênia, periferia da Zona Sul de Juiz de Fora, tem como nome de registro Jefferson da Silva Januário, porém mais conhecido como Negro Bússola.

É o quarto filho do senhor Sergio Antonio Januário, sambista e fundador da primeira escola de samba de sua comunidade. Seu pai era pedreiro e sua mãe faxineira, além de funcionaria da creche comunitária da comunidade local. Jefferson da Silva Januário, o Negro Bússola, fez da Cultura Hip-Hop um veiculo para manifestar suas inquietações, encontrando nesta uma forte aliada para difundir a cidadania e manifestar o protagonismo periférico aguçado. Com um discurso afiado carregado de propriedade no assunto e insatisfeito com a realidade no qual era submetido a viver, virou o jogo das sub-condições, ingressando firme nas ações sociais e encontrando um caminho para fazer a diferença em sua comunidade e na sua cidade.

Em 2004 fundou a Casa de Cultura Evailton Vil ela - CCEV, organização não governamental que visa fomentar a valorização e capacitação de moradores da periferia através de cursos profissionalizantes e projetos inovadores. Como líder comunitário e produtor cultural é referência na elaboração e execução de ações e projetos ligados as comunidades, como o Baile de Debutantes Coletivo, que busca proporcionar a alta estima das meninas das periferias de Juiz de Fora.

Com grande abertura junto ao público jovem, Negro Bússola participa de rodas de conversas por toda Zona da Mata mineira, relatando  através de sua história de vida e ações concretas, a busca por melhorias nos "guetos" de Minas.

Conta também em seu currículo com uma trajetória construí da com experiências nacionais. Gestor de recursos humanos, além de fundar a primeira Casa de Cultura em Juiz de Fora, foi também Delegado Nacional de Cultura por 3 vezes consecutivas, escolhido pela sociedade civil organizada. Acumula ainda experiências como Delegado Nacional da Juventude e Delegado Nacional de Segurança Pública.

Foi segundo colocado no premio Nacional Itaú -Unicef em 2009, através da apresentação do Museu da Memória da Pessoa Comum.

Dessa forma, o homenageado é merecedor de tal honraria, pelo qual solicito aos nobres Pares voto favorável em relação a presente proposição.

Palácio Barbosa Lima, 02 de janeiro de 2020



[CMJF - Câmara Municipal de Juiz de Fora] [iS@L]